quarta-feira, 7 de maio de 2014

Lista de Convocados para a Copa do Mundo 2014


Goleiros: Jefferson (Botafogo), Julio César (Toronto) e Victor (Atlético-MG).

Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (PSG).

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG)
Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City), Hernanes (Inter de Milão), Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea).
Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG) e Neymar (Barcelona).

domingo, 30 de junho de 2013

Em exibição de gala, Brasil faz 3 x 0 sobre a Espanha e comemora o título

Equipe brasileira faz jogo memorável no Maracanã e, com dois gols de Fred e um de Neymar, consegue dar olé na campeã mundial
Poucos brasileiros poderiam imaginar tamanha alegria na final da Copa das Confederações da FIFA 2013. Do outro lado estava a Espanha, campeã do mundo, considerada a melhor seleção do planeta e há 26 jogos invicta em jogos oficiais. Mas os 73.531 torcedores que foram ao maior templo do futebol mundial – o Maracanã – viram a Seleção Brasileira mostrar talento e determinação para alcançar um sonoro 3 x 0, com ótimas atuações de Fred, Neymar e de toda a defesa. Com o resultado, o Brasil chega ao quarto título do torneio, o terceiro de forma consecutiva (2009, 2005 e 1997).
Muito satisfeito com o primeiro título desde sua volta à Seleção Brasileira, o técnico Luiz Felipe Scolari admitiu que o placar elástico surpreendeu. “Não estava previsto. Mas é um caminho que nós percorremos. Mas agora a gente pode trilhar o caminho com mais confiança, que é o que a gente quer”, afirmou. O treinador espanhol, Vicente Del Bosque, reconheceu a superioridade brasileira no jogo. "A equipe brasileira foi melhor. Temos de dar os parabéns. Não há nenhuma mancha a colocar", disse.
O título brasileiro foi conquistado de forma incontestável, com cinco vitórias em cinco jogos. Na primeira partida, na abertura do torneio, 3 x 0 sobre o Japão, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Em seguida, o Brasil foi a Fortaleza e derrotou o México por 2 x 0. Na partida que decidiu o primeiro lugar do grupo, 4 x 2 em cima da Itália, em Salvador. Na semifinal, vitória dura no clássico sul-americano contra o Uruguai: 2 x 1 no Mineirão, em Belo Horizonte.
Esta foi a quarta conquista da Copa das Confederações pela Seleção Brasileira. Na final da edição de 1997, o Brasil goleou a Austrália por 6 x 0, na Arábia Saudita. Em 2005, na Alemanha, mais uma goleada: 4 x 1 sobre a Argentina. A conquista de 2009, na África do Sul, foi com uma virada emocionante sobre os Estados Unidos: 3 x 2.

Fotos: Danilo Borges/Portal da Copa
Fotos: Danilo Borges/Portal da Copa#Neymar foi eleito o melhor jogador da partida; Fred mostrou estrela e marcou duas vezes
Neymar foi eleito o melhor jogador da partida; Fred mostrou estrela e marcou duas vezes


Primeiro tempo

O técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari mandou a campo a seguinte formação: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar; Hulk, Neymar e Fred. Pelo lado espanhol, o treinador Vicente del Bosque escalou Iker Casillas; Alvaro Arbeloa, Gerard Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Sergio Busquets, Xavi, Andres Iniesta, Pedro e Juan Mata; Fernando Torres.
O Brasil jogou com camisas amarelas e calções e meias brancas. A Espanha vestiu seu tradicional uniforme: camisas e meias vermelhas e calções azuis escuros. O árbitro escalado pela FIFA foi o holandês Bjorn Kuipers.
O jogo começou com o máximo de emoção: gol brasileiro logo antes do segundo minuto de jogo. Após tabela com Oscar, Hulk cruzou para a segunda trave. Neymar e Fred disputaram no ar com Piqué e Arbeloa. A bola sobrou para Fred que, deitado, conseguiu desviar de Casillas e estufar as redes.
Aos 6 minutos, a primeira chegada com mais perigo na área brasileira. Juan Mata cruzou pela esquerda e a bola chegou a tocar na mão de Marcelo, mas o braço do defensor brasileiro estava grudado ao corpo. No minuto seguinte, mais um grande  lance do ataque brasileiro. Neymar tentou fazer a bola chegar a Marcelo pelo lado esquerdo da área. Arbeloa cortou, mas chegou a Fred, que ajeitou de calcanhar para Oscar. O meia brasileiro chutou forte, mas não acertou o gol de Casillas.
Paulinho quase fez um golaço aos 12 minutos. O volante brasileiro interceptou a saída de bola da defesa espanhola e arriscou um toque sutil, tentando encobrir Casillas. O goleiro espanhol conseguiu dar alguns passos para trás e evitou o segundo gol.
O primeiro cartão amarelo saiu aos 14 minutos. A defesa brasileira lançou Neymar, que receberia sozinho, no meio de campo. O lateral Alvaro Arbeloa puxou o atacante brasileiro e impediu o contra-ataque. Após o lance, vários jogadores se desentenderam e o clima esquentou.
Iniesta arriscou de longe, aos 14 minutos, e Júlio César fez sua primeira intervenção e concedeu escanteio. Após a cobrança de escanteio, Fernando Torres cabeceou com muito perigo e a bola acertou o poste que sustenta a rede atrás do gol. Aos 22, o zagueiro espanhol Sergio Ramos cobrou falta da intermediária. O chute saiu muito forte, mas sem direção.
O Brasil só voltou ao ataque dois minutos depois. Daniel Alves encontrou Fred entrando pelo lado direito da área espanhola. O autor do gol brasileiro finalizou sem muito perigo.
Aos 28, Sergio Ramos derrubou Oscar na entrada da área, após ótima jogada de Hulk. O árbitro holandês Bjorn Kuipers deu cartão amarelo para o espanhol. Na cobrança, Neymar rolou para o lado e Hulk soltou a bomba, por cima do gol de Casillas.
Casillas evitou mais um gol brasileiro aos 31 minutos. Pedro tocou errado no ataque e o Brasil partiu com muita velocidade. Neymar avançou com a bola e rolou para Fred, que entrou livre pelo meio da área. O atacante do Fluminense desperdiçou grande chance, chutando em cima do goleiro espanhol.
O melhor lance de ataque espanhol aconteceu aos 40 minutos. Juan Mata e Pedro saíram em velocidade e pegaram a defesa brasileira desarmada. Pedro ficou cara a cara com Júlio César e chutou cruzado no canto. David Luiz deu um carrinho e conseguiu evitar o gol, em um lance de muita garra que foi comemorado como um um gol pelos torcedores presentes ao Maracanã.
Aos 44 minutos, o atacante Neymar mostrou novamente seu talento na Copa das Confederações. O brasileiro, que deixou o Santos recentemente para seguir para o Barcelona, fez ótima jogada pela esquerda. Tocou para Oscar, evitou ficar impedido e recebu a bola pela esquerda da área. De perna esquerda, Neymar chutou sem chances para Casillas.
Ao final do primeiro tempo, a Espanha manteve a sua principal característica: ficou com 59% da posse de bola, contra 41% do Brasil. No entanto, o placar pendeu para o lado brasileiro.
#As duas seleções reclamavam de todas as marcações do árbitro, mostrando o clima de tensão da partida
As duas seleções reclamavam de todas as marcações do árbitro, mostrando o clima de tensão da partida


Segundo tempo

A segunda etapa começou exatamente como a primeira: com gol do atacante brasileiro Fred. Marcelo conseguiu roubar a bola no meio e tocou para Oscar. Fred correu pela esquerda e foi lançado. Chutou com precisão, no canto esquerdo de Casillas. Este foi o quinto gol de Fred na competição – sem enfrentar o Taiti. Imediatamente, a torcida começou a cantar “o campeão voltou”.
A Espanha perdeu ótima oportunidade de diminuir. Jesús Navas foi derrubado por Marcelo dentro da área, aos 8 minutos. Sergio Ramos se preparou para bater e foi vaiado pela imensa maioria dos presentes ao Maracanã. A vaia deu certo: o zagueiro espanhol cobrou a penalidade para fora.
A última derrota da Espanha havia sido no primeiro jogo da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, quando foram batidos pela Suíça por 1 x 0.
Vicente del Bosque fez suas três substituições antes dos 13 minutos. Arbeloa deu lugar a Azpilicueta, Mata saiu para a entrada de Jesús Navas e Fernando Torres foi substituído por David Villa.
Enquanto a torcida gritava olé, aos 18, Marcelo e Neymar tabelaram pelo lado esquerdo do ataque. O lateral brasileiro tinha a oportunidade de cruzar para o centro da área, onde Fred estava livre, mas optou por chutar direto. A bola atingiu o lado de fora das redes de Casillas.
Piqué levou cartão vermelho por uma falta violenta em Neymar, aos 23 minutos. O brasileiro partiu com a bola dominada desde o campo de defesa. O zagueiro espanhol só conseguiu pará-lo com o ato violento. Na cobrança, Neymar acertou a rede, mas por cima do gol de Casillas.
Aos 26, a Espanha conseguiu mais uma boa oportunidade, mas Sergio Ramos finalizou para fora, após confusão dentro da área brasileira.
A primeira substituição brasileira aconteceu pouco depois. Hulk, que jogou bem e impediu que Jordi Alba chegasse ao ataque com perigo, deixou o campo para a entrada de Jadson.
Aos 32, Neymar quase marcou seu segundo gol. Ele partiu em velocidade e chegou até a área da Espanha. Na hora da finalização, a zaga espanhola dividiu e Casillas ficou com a bola
Fred, um dos melhores em campo, foi ovacionado ao deixar o gramado para a entrada de Jô, aos 34 minutos.
Júlio César fez duas grandes defesas, aos 35 e 40 minutos. Na primeira, Pedro chutou rasteiro de dentro da área e o goleiro desviou para escanteio. Na segunda, evitou que o chute de David Villa entrasse pelo alto. A terceira substituição brasileira ocorreu aos 42 minutos: Paulinho saiu para a entrada de Hernanes. Após o apito final do árbitro holandês, a torcida comemorou mais ainda.
Com um segundo tempo ainda melhor que o primeiro, o Brasil quase conseguiu igualar a quantidade de posse de bola: foram 52% para a Espanha e 48% para o Brasil. 
 
                                                                                       Fonte: Portal da Copa

Brasil 3 x 0 Espanha: Seleção massacra campeões mundiais

Seleção bate os atuais campeões mundiais por 3 a 0, com gols de Fred e Neymar, na final da Copa das Confederações. Torcida cantou o jogo todo no Maracanã. 
Brasil 3 x 0 Espanha: Seleção massacra campeões mundiais e é campeã da Copa das Confederações
O dia 30 de junho era, por si só, um dia histórico para o futebol brasileiro, que há onze anos levantava o quinto título mundial no Japão.


Em 2013, a data ganha novo significado: a Seleção brasileira calou os críticos, fez 3 a 0 na temida Espanha e faturou a Copa das Confederações em pleno Maracanã, o quarto título de sua história. O artilheiro Fred comandou a goleada com dois gols, e Neymar, também de grande atuação, deixou o seu. 

No Maraca, quem manda é a Seleção! 

Mal o apito inicial havia soado, o Brasil abria o placar no Maracanã: após cruzamento de Hulk pelo lado direito, Arbeloa e Piqué se enrolaram e a bola sobrou para Fred empurrar para o gol de Casillas com dois minutos de partida. Com o apoio da torcida e disposição de sobra, a Seleção continuava capitalizando em cima de um adversário surpreendentemente nervoso: Oscar recebeu com espaço na entrada da área após erro da defesa e mandou rente ao pé da trave esquerda. 

Com dez minutos de partida, a Fúria já conseguia se encontrar no jogo, avançando a marcação e tentando abrir espaços no toque de bola. Mas ainda encontrava um adversário muito determinado, que aplicava uma marcação forte e não admitia dar moleza. Paulinho roubou a bola na entrada da área e quase surpreendeu Casillas aos 12 minutos, e Neymar sofreu falta forte em tentativa de contragolpe que fez com que o clima de disputa se estabelecesse de vez no Maraca. 

Depois de tanto tocar a bola, a Espanha resolveu arriscar: Iniesta chutou de longe aos 19 minutos e fez Julio César trabalhar. O Brasil, por sua vez, seguia saindo rápido para os contragolpes e seguidamente pegava desprevenida a linha defensiva dos espanhóis: Fred finalizou com condições aos 24 e, especialmente, aos 31, recebendo passe açucarado de Neymar que parou na ótima saída de Casillas. 

A partida continuou aberta até os 40 minutos, quando a Espanha teve sua melhor chance de igualar o marcador, quando Mata recebeu bola esticada de Torres e inverteu para Pedro, que entrou livre nas costas da defesa e tocou na saída de Julio César. A bola já ia chegando na linha quando David Luiz surgiu em alta velocidade para cortar em cima da linha. Mas poderia ficar melhor, e ficou. Neymar recebeu ótimo passe de Oscar em mais um ataque veloz e soltou a bomba de canhota, vencendo o goleiro rojo e ampliando o escore para 2 a 0. 

Vai rolar a festa 

Se o primeiro tempo terminou com sorrisos, o segundo não começou diferente: Fred recebeu bom passe de Hulk no canto esquerdo da área e bateu colocado, de primeira, mandando no cantinho de Casillas e fazendo o terceiro, logo motivando gritos de 'Olé' e 'O campeão voltou pela empolgada torcida que assistia ao espetáculo brasileiro no Rio. 

O momento superior da Seleção de Luiz Felipe Scolari ainda foi quase ofuscado aos nove minutos, quando Marcelo cometeu pênalti em Jesus Navas. Sergio Ramos se apresentou para cobrar, disposto a apagar a imagem do erro na semifinal da Champions League do ano passado... e errou. Chute forte, ao lado esquerdo do gol de Julio César. A festa ia ficando ainda maior. Hulk quase fez por cobertura aos treze minutos. 

Mesmo com o tempo passando, a Espanha seguia insistindo no mesmo jogo de toques de bola. Até que Piqué foi expulso por parar arrancada de Neymar na entrada da área. Só aí a equipe veio para cima: Pedro chutou dentro da área aos 35 e Julio César fez a primeira grande defesa do jogo, minutos antes de Jô ganhar de Azpilicueta, arrancar e chutar em cima de Casillas. A quatro minutos do fim, mais uma grande intervenção do arqueiro brasileiro, em chute de David Villa. 

Ao apito final, a certeza de que anos nebulosos foram deixados para trás, e a promessa de que o maior campeão de Copas do Mundo tem tudo para repetir a festa em um ano, neste mesmo Maracanã. 

Fonte: MSN
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Olé! Olé! Brasil 3 X 0 na Espanha!



Exatos 73.531 espectadores pagantes testemunharam, no Maracanã, uma surpresa felicíssima, inesquecível, que o Brasil armou, de tocaia, contra a Espanha - favorita até dos caboclos mais fanáticos.
 
Sim, quem poderia imaginar um placar maravilhoso, impactante, 3 X 0, e o seu quarto título na Copa das Confederações?
 
Afinal, cabia à seleção ibérica, campeã do planeta e bi da Europa, a obrigação de propiciar o seu espetáculo de costume. Em toda a competição, aliás, a equipe de Vicente Del Bosque havia cometido um volume insignificante de faltas. Alba, Iniesta e Mata, por exemplo, não tinham feito nenhuma.
 
Do outro lado, cabia ao elenco de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, desfrutar, talvez, os chamados fatores campo & torcida e preservar uma performance numérica extraordinária em seu estádio – em 104 combates, 74 triunfos, 23 igualdades e apenas sete derrotas.
 
E, de fato, a torcida provocou muitos arrepios ainda na exibição dos hinos. Quase aos berros, se estendeu além dos noventa segundos que o protocolo da FIFA permite, e completou, sem melodia de apoio, toda a letra daquele do Brasil.
 
Del Bosque manteve Cesc Fábregas no seu banco de reservas e, com isso, descentralizou as suas ações. Felipão optou por entrar no gramado com o crescente entrosamento dos mesmos onze dos cotejos anteriores.
 
Funcionou. Depois de um cruzamento de Hulk e de uma indecisão de Casillas, já aos 2’, quase deitado, Fred anotou – Brasil 1 X 0.
 
Desacostumada a ficar, tão cedo, atrás no marcador, a Espanha se atordoou. E demorou a reencontrar o seu tradicional toque de bola.
 
Principalmente porque a velocidade, a vibração e a marcação dos craques do Brasil foram implacáveis. Ironia: com 20’, a Espanha já havia somado cinco infrações e dezenove passes equivocados.
 
Era o time de Felipão quem mandava. Perigo, a equipe de Del Bosque só levava até Júlio César através de arremates de longa distância.
 
Daí, quase no encerramento da primeira etapa, o destro Neymar praticamente assegurou o prêmio de astro da Copa ao fulminar, graças a um petardo de esquerda, o perplexo Casillas, Brasil 2 X 0.
 
Escaldado, para a etapa derradeira, Del Bosque tirou Arbeloa, que já acumulava um cartão amarelo, e colocou Azpilicueta.
 
Pois foi exatamente sobre o apavorado Azpilicueta que, aos 47’, Neymar perpetrou o esplêndido corta-luz que liberou Fred para os 3 X 0.
 
Sem alternativa, Del Bosque providenciou uma nova-alteração, o ágil Jesus Navas no lugar de Mata, em partida absolutamente ignorável.
 
A Espanha poderia ter ameaçado uma eventual reação, aos 50’, quando o mascaradíssimo Marcelo, do Real Madrid, cometeu um pênalti rudimentar, ridículo, precisamente em Navas.
 
No entanto, Sérgio Ramos, outro do Real, atirou fora.
 
O Maracanã não reprisou o show paralelo da Copa de 50, quando o Brasil devastou a Espanha por 6 X 1 e a torcida entoou, coletivamente, a marchinha “Touradas de Madrid”,
 
Mas, a equipe visitante, além de entregar uma invencibilidade de 26 combates oficiais, cabisbaixa se obrigou a escutar um inevitável coro de “Olé! Olé! Olé”.
 
Comprometeu de vez o destino da equipe de Del Bosque a expulsão de Piqué, aos 68’, depois de uma paulada nas canelas de Neymar.
 
Bastava esperar que os 90’ se esgotassem. 
 
Fonte: Sílvio Lancellotti

Neymar leva Bola de Ouro como melhor jogador da Copa das Confederações

O atacante Neymar conquistou neste domingo a Bola de Ouro, premiação do melhor jogador da Copa das Confederações, após a vitória da seleção brasileira por 3 x 0 na final do torneio contra a Espanha.
Neymar fez um gol na decisão, o quarto dele no torneio, após mais uma boa atuação.
A Bola de Prata ficou com o espanhol Andrés Iniesta, enquanto o volante Paulinho, também do Brasil, foi o Bola de Bronze.
Julio Cesar, que defendeu um pênalti na semifinal contra o Uruguai, foi eleito o melhor goleiro da competição, levando a "Luva de Ouro".
 
(Reportagem de Pedro Fonseca)

domingo, 16 de junho de 2013

Espanha envolve Uruguai e estreia com vitória de 2 a 1

Fúria é bastante superior na Arena Pernambuco, faz dois gols no primeiro tempo e leva um na etapa final

 
A personificação desta Espanha do novo milênio foi exposta neste domingo no gramado da Arena Pernambuco. A vitória de 2 a 1 sobre o Uruguai mostrou a Fúria em seu estado bruto, com todas suas qualidades: enorme capacidade de envolvimento ofensivo, agilidade na troca de passes, recomposição instantânea sem a bola, defesa sólida. Azar do adversário. A Celeste não desistiu de correr atrás dos europeus por um simples motivo: porque jamais desiste. Foi consolada com um golaço de Suárez - mais mérito dele do que reação coletiva.
Pedro Rodriguez comemora, Espanha x Uruguai (Foto: EFE)Pedro corre para festejar: Espanha passa sem problemas pelo Uruguai  (Foto: EFE)
Os dois gols da Espanha saíram no primeiro tempo, primeiro com Pedro, depois com Soldado. Vicente del Bosque preferiu resgatar Casillas como goleiro. Ele teve uma tarde de pouco trabalho. Foi vazado no final do segundo tempo, em linda cobrança de falta de Suárez.
O jogo serviu para referendar aquilo que não é novidade para ninguém: a Espanha, campeã mundial e bicampeã europeia, chega muito forte na Copa das Confederações; e o Uruguai vai lutar, lutar e lutar. A Roja volta a campo contra seu extremo oposto, a seleção quase amadora do Taiti. Será quinta-feira, no Maracanã. A Celeste, no mesmo dia, duela com a Nigéria em Salvador.
Ooooooolé
Pedro Rodriguez gol, Espanha x Uruguai (Foto: Getty Images)Pedro chuta para fazer o primeiro gol da Espanha
(Foto: Getty Images)
Não houve qualquer grau de comparação, qualquer parâmetro racional, qualquer traço de semelhança entre o esporte que a Espanha praticou no primeiro tempo e aquele que o Uruguai tentou apresentar. É como se os europeus jogassem um futebol só deles, em um nível de evolução desconhecido para os celestes. Foi um passeio. A torcida foi seduzida. Antes simpática aos sul-americanos, se flagrou gritando, sem constrangimento, enquanto a bola ricocheteava de pé em pé da Fúria: “Oooooooolé! Oooooooolé”.
O engraçado é que a Espanha não precisa de tempo para se aclimatar ao jogo e começar a praticar seu estilo inconfundível. Basta o juiz apitar, e lá vão os jogadores conduzir a bola como se ela fosse só deles – de mais ninguém. A posse de bola chegou a 86% para a Roja. Ao término da etapa inicial, estava em 77%. Mas não era esse o número que importava. O que valia mesmo era que naquele momento a Arena Pernambuco já via a Espanha vencendo por 2 a 0.
O primeiro gol foi de Pedro. Um pouco de sorte, é verdade: o chute dele, em rebote de escanteio, desviou em Lugano e matou Muslera na jogada. Eram 20 minutos, um tempo transcorrido por capricho do futebol, porque o gol poderia ter acontecido bem antes – ou quando a bola passou na frente de Soldado e Fàbregas em cruzamento de Alba, ou quando Iniesta, brilhante em campo, fez corta-luz para Fàbregas concluir na trave, ou quando Iniesta mandou chute da entrada da área, e Muslera espalmou.
A partir do gol, o Uruguai até rabiscou uma reação mínima. O jogo ficou pegado, com braços sobrando em rostos alheios. Cavani, em desvio de cabeça, ameaçou. E aí a Espanha deu nova estocada na frente e cortou o mal pela raiz: bola de Fàbregas para Soldado, entre os zagueiros, desviar do goleiro e fazer 2 a 0. Foi uma saída rápida para o ataque, originado por erro de Luis Suárez - atacante à deriva em um time que praticamente não conseguiu agredir.
Uruguai reage com golaço de Suárez

A discrepância entre as duas equipes foi menor no segundo tempo. O aconchego que o placar proporcionava permitiu que a Espanha tivesse ainda mais frieza com a bola. Só atacava na boa, quando via algum buraco na defesa do Uruguai.
A Celeste jamais deu sinais claros de que poderia empatar. Teve um ou outro ataque em busca de Suárez e Cavani, que pareciam desconhecidos em campo. Em vão. Restou apostar em Forlán. Detalhe: no lugar de Diego Perez, um volante.
O atacante do Inter bateu uma falta, com pouco perigo, logo depois de entrar. Mas quem marcou mesmo, justamente em uma cobrança, foi Suárez. Pela esqueda de ataque, ele mandou no ângulo de Casillas. Golaço. O problema é que já eram 43 minutos do segundo tempo. Tarde demais para uma reação.
Fonte: Globo Esporte

Balotelli garante vitória da Itália sobre o México na Copa das Confederações

 

Mario Balotelli comemora o gol da vitória da Itália sobre o México, pela Copa das ConfederaçõesA Itália começou muito bem e já com poucos minutos de bola rolando dominava a partida. Jogando como referência no ataque, Balotelli teve a primeira boa chance já aos cinco minutos. O atacante percebeu o goleiro adiantado e tentou marcar por cobertura, mas a bola saiu a esquerda da meta de Corona. Minutos depois, duas novas chances do italiano, mas o goleiro mexicano executou a defesa em ambas oportunidades. A primeira chance do México foi aos onze minutos, quando Giovanni dos Santos ganhou uma bola quase perdida contra o lateral Abate e tocou para trás. Guardado finalizou bem e a bola acertou o travessão.

Pouco depois, Pirlo invadiu a área, driblou para a direita e foi derrubado, mas o juiz, que estava próximo do lance, não marcou a penalidade. Mas, aos 27 minutos, Pirlo abriu o placar em cobrança de falta muito bem batida, justamente em sua 100ª partida pela seleção azzurra. O goleiro não esticou os braços completamente, mas a batida do meia beirou a perfeição.

A Itália recuou naturalmente, como se é de esperar de um time que inaugura o placar, mas a mudança de postura custou caro. Barzagli se enrolou sozinho e acabou cometendo pênalti infantil em Giovanni dos Santos. Javier Chicharito Hernandez cobrou muito bem, deslocando Buffon e empatou a partida.

O segundo tempo começou como o primeiro: domínio italiano. Pirlo teve nova chance de marcar em cobrança de falta aos oito minutos. Dessa vez, o barbudo bateu rasteiro, tentando surpreender o goleiro, mas a bola acabou batendo no zagueiro Chiellini e perdendo velocidade. Montolivo ainda tentou marcar na sobra, mas Corona defendeu. O México começou a equilibrar a partida e chegava em cruzamentos, mas a zaga italiana, sempre bem postada, afastava as investidas.

Quando parecia que a maré poderia virar para o time verde, a Itália encontrou o gol. Giaccherini deu um passe de primeira, por cima da zaga, Balotelli ganhou de Rodriguez na força e bate forte para estufar a rede. O atacante tirou a camisa na comemoração e recebou o cartão amarelo. Super Mario foi substituído aos 39 minutos e foi aplaudido por um Maracanã que contou com mais de 72 mil pagantes.

FICHA TÉCNICA

México 1x2 Itália


Gols: Pirlo (27min), Hernandez (34min) e Balotelli (78min)

Local: Maracanã, Rio de Janeiro

Árbitro: Enrique Osses (Chile)

México: Corona, Flores, Rodriguez, Hector Moreno e Salcido; Torrado, Aquino (Mier), Zavala (Jimenez), Giovani dos Santos e Guardado; Chicharito Hernández.

Itália: Buffon, Abate, Barzagli, Chiellini e De Sciglio; De Rossi, Pirlo, Montolivo, Marchisio (Cerci) e Glaccherini (Aquilani); Balotelli (Gilardino).
 
                                                                                          Fonte: